Osteoporose

 

O próximo sábado (20/10) é o Dia Mundial de Combate à Osteoporose, data que foi instituída para lembrar os graves problemas que a doença causa a um número cada vez maior de pessoas em todo o mundo. Estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) prevêm um aumento de quase seis vezes de fratura de quadril decorrentes da osteoporose.

A incidência da doença se mostra maior entre mulheres, pessoas de raça branca e também entre os orientais. A previsão é que em 2025 seja registrado cerca de 6,28 milhões de fraturas de quadril decorrentes da osteoporose. Para comparar, em 1950 esta média foi de 1,66 milhões. A principal razão disso, segundo os especialistas é o envelhecimento da população.

No Brasil, a doença atinge 20 milhões de brasileiros. Cerca de 30% das mulheres após a menopausa têm osteoporose. O consumo médio de cálcio da brasileiras é em torno de uma porção de 400 mg (equivalente a um copo e meio de leite ou iogurte) por dia, enquanto a recomendação para se prevenir a doença é em torno de três a quatro porções ao dia.

Um outro levantamento revelado nesta quarta-feira (17/10) por uma pesquisa realizada pelo Ibope com 2 mil questionários, indicou que menos de 20% das mulheres acima de 45 anos no Brasil consomem a quantidade recomendada de cálcio para prevenir a oesteoporose. 

A osteoporose ocupa o quarto lugar na lista de doenças que preocupam as brasileiras, ficando atrás do câncer de mama, doenças cardíacas e derrames. 

Apesar de a maioria da população associar leite e derivados à prevenção da doença, muitos esquecem alimentos como peixe, verduras escuras (como espinafre e brócolis) e suco de laranja como fonte do mineral indispensável para o organismo.

A doença traz consigo perda de massa óssea, na qual os ossos vão ficando mais leves e frágeis. A chamada porosidade do osso aumenta o risco de fratura, que é visto com alerta pelo risco de desencadear complicações, como embolia e infecções, que podem levar à morte.

Além da alimentação baixa em cálcio, a falta de vitamina D (adquirida com a exposição solar) também dificulta o fortalecimento dos ossos. Outros fatores de risco ligados à doença são o tabagismo, a ingestão frequente de bebida alcóolica e o sedentarismo.

O diagnósitico é feito através do exame de densitometria óssea, seguido de análises laboratoriais. No tratamento, além da dieta, da atividade física e da exposição ao sol para sintetização da vitamina D, reposição hormonal ou medicamentos específicos também podem ser recomendados.  

Acessórios podem ajudar a prevenir fraturas, como protetores de quadril, que diminuem em até 50% o risco quando utilizados 24 horas por dia pelo paciente, inclusive na hora de dormir.

Outro tratamento coadjuvante seria a chamada plataforma vibratória, aparelho que fica sobre o indivíduo e provoca vibração leve que estimula a contração muscular, aumentando o fortalecimento dos músculos e dos ossos.   

 

 

Fonte: http://www.crfsp.org.br/noticias/3880-osteoporose.html